sexta-feira, 16 de maio de 2014

Capoeira.

História da capoeira:

Capoeira é atitude brasileira que reconhece uma história  escrita pelo corpo, pelo ritmo e pela imensa natureza libertária do homem frente a intolerância.

Luta, dança e vigor físico, os negros criaram a capoeira , tanto para servir ao prazer , quanto ao combate...

Realizaram na própria carne essa imagem da vida, fundamental até hoje.
“mestre  bimba – documentário capoeira iluminada”



Capoeira

Movimentos da capoeira

Capoeira regional:
0   
0    01- Açoite de braço
02- acoite de braço em cruz
03- apanhada
04- armada
05- armiloque
06- arpinio
07- arqueado
08-arqueado de costas
09- arrastão
10- asfixiante
11- au
12- au batido
13- baiana
14- balão cinturado
15- balão de lado
16- banda de costas
17- banda lisa
18- banda traçada
19- baú
20- benção
21- boca de calça
22- bochecho
23- buzina
24- cabeçada
25- calcanheira
26- chapa
27- chapa de costas
28- chapéu de couro
29- chulipa
30- cintura robusta
31- colar de força
32- cotovelo
33- crucifixo
34- cruz
35- cruzilha
36- cutila
37- dentinho
38- desprezo
39- dubliesse
40- escurinho
41- escurrumelo
42- esporão
43- forquilha
44- galopante
45- ginga
46- giro da sereia
47- godeme
48- gravata alta
49- gravata baixa
50- guarda baixa
51- guarda média
52- guarda alta
53- joelhada
54- leque
55- marrada
56- martelo
57- meia lua de compasso
58- meia lua de frente
59- mortal
60- negativa
61- palma
62- pantana
63- pescocinho
64- ponteira
65- presilha
66- quebra mão
67- quebra perna
68- quebra pescoço
69- queda de rins
70- queixada
71- rasteira
72- suicídio
73- telefone
74- tesoura de costas
75- tesoura de frente
76- tombo da ladeira
77- vingativa


Movimentos capoeira angola:

      01- Au
02- au rolê
03- cabeçada
04- chamada aberta de costas
05- chamada aberta de frente
06- chamada da palma de frente
07- chamada de entrada na barriga
08- chamada do sapinho
09- chapa de costas
10- chapa de frente
11- corta capim
12- cotovelada
13- cutilada de mão
14- esquiva
15- ginga
16- joelhada
17- meia lua de costas
18- meia lua de frente
19- negativa
20- queda de rins
21- rabo de arraia
22- rasteira
23- role
24- tesoura de angola



Aula prática :
Aquecimento – correr em várias direções parando no comando da professora em um movimento da capoeira, depois gingar, meia lua , aú no ritmo da música.

Aprendizado dos movimentos da capoeira:
Ginga, meia lua, armada, negativa




Exercício : sequencia esquiva, cocorinha, esquiva lateral e de frente – contra golpe rasteira ( negativa) rolê (saída) e voltar para a ginga






 Armada, meia lua, cai em diagonal, rolê e ginga





Martelo – exercício em duplas:
Usando ginga, negativa, esquiva de frente, martelo – revezando o movimento



Meia lua  de criança –no educativo do movimento pode usar cones e garrafinhas pets


Educativo de aú: progressão pedagógica

Cho-co-la-te – 1º mão, 2º mão, passa a perna, depois começa a subir a perna e vai tirando 1 das pernas e depois as duas, faz o aú e sai na ginga.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Capoeira


Pratica de capoeira com o professor Marcelo cabeção

Musicas – berimbau – 123



Movimentos realizados que são usados para a aprendizagem de crianças :

Movimentos lúdicos

Leão



Cobra  - musica: “a cobra não tem mão, a cobra não tem pé como é que a cobra sobe num pezinho de limão... Estica encolhe seu corpo é todo mole”

Macaquinho –  o exercício foi utilizado usando uma brincadeira de mãe ajuda – pega – pega 

Caranguejo



Elefantinho

Sapinho – trabalho de saltos da capoeira



Nesses movimentos são trabalhados força nos membros inferiores e superiores e o sistema cardiorrespiratório.

Jogos pra trabalho de ginga e movimentação  - twister da capoeira



Materiais que podem ser utilizados:

Bichinhos de pelúcia, Cones, cordas, discos de eva coloridos 




quinta-feira, 8 de maio de 2014

Capoeira

Capoeira, mato ralo, capão




HISTÓRIA DA CAPOERIA:
Raízes africanas 
A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África faziam muitas danças ao som de músicas. 
No Brasil
Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. Foi por ele que a capoeira se tornou um esporte.

Existem Três estilos da capoeira 
A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.
A capoeira também é chamada de:
Mato Ralo
Capão
É um esporte de combate
Pode ser um jogo, uma dança ou uma luta
Brasileira x Africana
Golpes, ginga, floreios e musicalidade
Elementos técnicos: ataque – meia lua de frente, de chão, armada, martelo , negativa
Defesa: cocorinha, esquivas lateral e frontal
Floreios - Aú
Curiosidade: É comemorado em 3 de agosto o Dia do Capoeirista.

CONCEITOS CULTURAIS:

 Samba ,Funk, Pagode – influencias

DANÇAS – Maculelê e Puxada de Rede
Maculelê - O Maculelê é uma manifestação cultural oriunda da cidade de Santo Amaro da Purificação – Bahia, berço também da Capoeira. É uma expressão teatral que conta através da dança e de cânticos, a lenda de um jovem guerreiro, que sozinho conseguiu defender sua tribo de outra tribo rival usando apenas dois pedaços de pau, tornando-se o herói da tribo. Sua origem é desconhecida. Uns dizem que é africana, outros afirmam que ela tenha vindo dos índios brasileiros e há até quem diga que é uma mistura dos dois. O próprio Mestre Popó do Maculelê, considerado o pai do maculelê, deixa clara a sua opinião de que o maculelê é uma invenção dos escravos no Brasil, assim como a capoeira.






Puxada de RedeA Puxada de Rede, era  a atividade pesqueira dos negros recém-libertos, que encontraram na pesca do “xaréu” uma forma de sobreviverem, seja no comércio, seja para seu próprio sustento. Nos meses decorrentes entre outubro e abril, esses peixes procuravam as águas quentes do litoral nordestino afim de procriarem. Então era a época certa para lançarem a rede ao mar.

Era uma atividade muito laboriosa. Exigia-se um esforço tremendo e um número muito grande de homens para a tarefa. Os pescadores iam para o mar de madrugada ou às vezes até à noite,  para lançar a enorme rede, para só então de manhã puxarem. A puxada da rede era acompanhada de cânticos na maioria em ritmo triste que representavam o labor e a dificuldade da vida daqueles que tiram o seu sustento do mar. 

Além dos cânticos, os atabaques e as batidas sincronizadas dos pés davam o ritmo para que os homens não desanimassem e continuassem a puxar a enorme rede, o que paradoxalmente dava um ar de ritual e beleza àquela atividade. Quando enfim terminavam de puxar a rede, eram entoados cânticos em agradecimento à pescaria e o peixe era partilhado entre os pescadores e começava o festejo em comemoração.

 
















MESTRES

1º MESTRE – BIMBA (CRIADOR DA CAPOEIRA REGIONAL)

Manoel dos Reis Machado, também conhecido como Mestre Bimba (Salvador, 23 de novembro de 1899Goiânia, 5 de fevereiro de 1974), foi criador da Luta Regional Baiana, mais tarde chamada de capoeira regional.
Ao perceber que a capoeira estava perdendo seu valor cultural e enfraquecendo enquanto luta, Mestre Bimba misturou elementos da Capoeira Tradicional com o batuque (luta do Nordeste Brasileiro extinta com o passar do tempo) criando assim um novo estilo de luta com praticidade na vida, com movimentos mais rápidos e acompanhada de música.1 Assim conquistou todas as classes da sociedade. Foi um exímio lutador e acima de tudo um grande educador, foi o responsável por tirar a capoeira da marginalidade. Praticantes dessa arte se denominam "capoeira", pois, para eles, a capoeira é um estilo de vida – ser, pensar, agir como um capoeira.

2º PASTINHA - CAPOEIRA ANGOLA

Vicente Joaquim Ferreira Pastinha (Salvador, 5 de abril de 1889 — Salvador, 13 de novembro de 1981), foi um dos principais mestres de Capoeira da história.
Mais conhecido por Mestre Pastinha, nascido em 1889 dizia não ter aprendido a Capoeira em escola, mas "com a sorte". Afinal, foi o destino o responsável pela iniciação do pequeno Pastinha no jogo, ainda garoto. Em depoimento prestado no ano de 1967, no 'Museu da Imagem e do Som', Mestre Pastinha relatou a história da sua vida: "Quando eu tinha uns dez anos - eu era franzininho - um outro menino mais taludo do que eu tornou-se meu rival. Era só eu sair para a rua - ir na venda fazer compra, por exemplo - e a gente se pegava em briga. Só sei que acabava apanhando dele, sempre. Então eu ia chorar escondido de vergonha e de tristeza." A vida iria dar ao moleque Pastinha a oportunidade de um aprendizado que marcaria todos os anos da sua longa existência.
FICA – FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE CAPOEIRA
MUZENZA – FIGTH CAPOEIRA


PARTE PRÁTICA – APRENDIZADO DA  GINGA  UTILIZANDO O COLEGA PARA APOIO E UM COLCHONETE PARA A DISTANCIA DA PERNA , DEPOIS OS IMPLEMENTOS SÃO RETIRADOS.

Parte prática – aprendizado da ginga utilizando o colega para apoio e um colchonete para a distancia da perna , depois os implementos são RETIRADOS.

IMAGENS: Ginga